Professores e Técnicos-administrativos aceitam proposta do governo e encerram greve

A greve dos professores e técnicos administrativos das universidades e institutos federais chegou ao fim nesta quinta-feira (27), após 70 dias de paralisação. A normalização das atividades acadêmicas está prevista até o dia 3 de julho, conforme as entidades representativas das categorias.

Para o magistério federal, o acordo assegura a reestruturação da carreira, com aumentos de 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026, além de melhorias na progressão entre os diferentes níveis. Somado ao reajuste de 9% em 2023, a negociação prevê uma valorização da carreira docente até 2026, resultando em um aumento acumulado de aproximadamente 28,2% para os professores, com um incremento de 43% para o cargo de menor remuneração..

O governo federal, através do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), firmou acordos com as entidades representativas dos professores e técnicos. A proposta aceita pelos docentes inclui reajuste salarial de 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026, além de melhorias na progressão de carreira. Para os técnicos, o reajuste médio será de 31,2% em quatro anos, com progressão de carreira aprimorada.

Os acordos também preveem a revogação da Portaria nº 983/2020, que regulamenta atividades docentes na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, e a criação de um Grupo de Trabalho para uma nova regulamentação dentro de 60 dias após a assinatura do acordo.

O governo ainda aumentou o auxílio-alimentação dos técnicos para R$ 1.000 e reajustou o auxílio-saúde e o auxílio-creche em 51%. Além disso, foi estabelecido um Grupo de Trabalho no MEC para tratar da gratificação por Saberes e Competências (RSC) e revisão do Decreto 9991/19, visando permitir que as Instituições Federais de Ensino Superior elaborem seus próprios planos.

Com informações da Agência Brasil.