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Professores de Chapecó exigem agilização da prova e conclusão do processo seletivo de temporários

Na quarta-feira (13), os professores realizaram uma grande manifestação nas ruas da cidade, em direção à Prefeitura, exigindo o cancelamento da chamada pública.

Publicado: 15 Janeiro, 2016 - 14h31

Escrito por: Confetam

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O prefeito de Chapecó (SC), Luciano Buligon, recebeu os professores temporários na quinta-feira (14)

Os professores ACTs de Chapecó  estão indignados com o processo seletivo. A prova realizada no dia  22 de novembro foi cancelada em 16 de dezembro após denúncias de irregularidades. A Prefeitura marcou uma nova prova para o dia 21 de fevereiro e a conclusão da classificação só em março.

Para iniciar o ano letivo a Prefeitura pretende fazer uma chamada pública e só depois fazer a escolha de vagas de ACTs durante o ano letivo. Desse jeito, terá troca de turma de professores e alunos dentro de dois ou três meses do início das aulas. 

Na manhã da última quarta-feira (13), após assembleia no sindicato, os professores realizaram uma manifestação nas ruas da cidade e na sede da Prefeitura, exigindo o cancelamento da chamada pública, a agilização da nova prova, da classificação e da chamada de ACTs para todo o ano letivo. 

O prefeito de Chapecó (SC), Luciano Buligon, recebeu, na manhã desta quinta-feira, os professores temporários (ACTs), no auditório da Prefeitura, que ficou lotado. 

 "O diálogo direto com o chefe do executivo foi uma vitória conquistada pelos professores nas ruas", elogiou a presidente da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam), Vilani Oliveira.

O Prefeito assumiu compromisso de realizar o concurso público para a efetivação dos professores, mas disse não ter meios de agilizar a prova e a chamada de ACTs, para suspender a chamada pública.

Uma reunião de negociação com o Prefeito, a direção do sindicato e a comissão de professores foi agenda para a tarde desta sexta-feira para buscar um encaminhamento mais adequado para a questão. 

"Fazer troca de professores e turmas de crianças durante o ano letivo é inaceitável. A Prefeitura precisa encontrar uma saída  para viabilizar a  escolha de vagas e a contração dos professores ACTs para todo ano letivo" defende o presidente da Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Santa Catarina (Fetram), Lizeu Mazzioni, que participa com a direção do sindicato na condução da mobilização.