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Petroleiros vão à ocupação dos servidores de Joinville e mostram que a luta é de classe

Eles desviaram o percurso, atracaram na Prefeitura e permaneceram lá em solidariedade.

Publicado: 21 Fevereiro, 2020 - 15h36

Escrito por: Sindipetro

Sindipetro
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Mesmo voltando de longa viagem, eles pararam na cidade para apoiar municipais em greve

Certa vez, o poeta e dramaturgo alemão Bertolt Brecht escreveu que “há homens que lutam um dia e são bons, há outros que lutam um ano e são melhores, há os que lutam muitos anos e são muito bons. Mas há os que lutam toda a vida e esses são imprescindíveis”.

Difícil não lembrar deste poema diante do que os petroleiros de Santa Catarina fizeram no retorno da viagem a Curitiba, na madrugada desta sexta-feira (21), após participarem de uma assembleia histórica em território paranaense.

Cientes das dificuldades que os servidores municipais de Joinville estão enfrentando na Campanha Salarial 2020, na qual o prefeito se recusa a negociar sobre a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) da categoria, e por isso estão em greve, os petroleiros mais uma vez encamparam a luta da classe trabalhadora. Desviaram o percurso, atracaram em frente à Prefeitura de Joinville e permaneceram lá em solidariedade aos servidores que ocupam o local, diretoras e diretores do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Joinville (Sinsej).

Diretor da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Púbico Municipal (Confetam/CUT) e presidente da Federação dos Servidores Municipais de Santa Catarina (Fetram/SC), Lizeu Mazzioni explicou as reivindicações dos grevistas. "Os servidores municipais de Joinville estão em greve pela Revisão Geral Anual e contra o aumento da Contribuição Previdenciária de 11% para 14%", resumiu.

A ação de solidariedade dos trabalhadores da Petrobras foi inspirada na ocupação do edifício sede da empresa pela Comissão de Negociação da Federação Única dos Petroleiros (FUP). Isso é luta de classe!

Edição: Déborah Lima