Oficina de Formação promovida pela Confetam/Conatram aborda Política de Gênero

Nessa quarta-feira (27), a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam/Conatram) realizou uma Oficina de Formação sobre Política de Gênero, abordando o tema "Violência Política de Gênero: Reconhecimento, Visibilidade e Instrumentos de Combate".

Entre os palestrantes, figuras importantes como Marilane Teixeira, Economista e Pesquisadora do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho (Cesit), Adriana Almeida, Professora e Vereadora (PT/CE), Didice Godinho, Consultora especializada em sindicalismo e primeira coordenadora da Comissão Nacional da Mulher Trabalhadora da CUT, e Cristiane Pereira dos Santos, Assessora Técnica da Secretaria Nacional de Enfrentamento à Violência contra Mulheres, compartilharam suas análises e experiências.

“Essa oficina reflete o compromisso da Confetam em dar visibilidade à luta das mulheres, a nossa luta histórica, especialmente durante o mês que marca o Dia Internacional da Mulher", destacou a presidente da Confetam, Jucélia Vargas.

As palestrantes ressaltaram os desafios da luta histórica das mulheres por igualdade nos espaços institucionais e os obstáculos a serem enfrentados. “É fundamental reconhecer os padrões de violência política de gênero e desenvolver estratégias para combatê-los”, salientou Marilane Teixeira. No mesmo sentido, Didice Godinho enfatizou a necessidade de fortalecer a participação das mulheres na política, afirmando sobre a necessidade de “criar ambientes inclusivos e combater os obstáculos que as mulheres enfrentam ao ingressar na esfera política".

Durante a oficina, as participantes foram convidadas a refletir sobre como os papéis historicamente associados a homens e mulheres foram moldados e como isso contribui para restringir a presença e a participação das mulheres em diversos espaços. 

Adriana Almeida, vereadora pelo PT, destacou a importância da representatividade feminina nos espaços de poder, declarando a necessidade de garantir que as vozes das mulheres sejam ouvidas e que suas demandas sejam atendidas. "Devemos unir esforços para combater essa forma de violência e garantir um ambiente político mais inclusivo e igualitário para todas as mulheres", disse.