Municipais vão às ruas neste sábado por Fora Bolsonaro e contra a Reforma Administrativa
Protestos exigirão o impeachment do presidente genocida, vacina para todes, auxílio emergencial de R$ 600 até o fim da pandemia, investimentos no SUS, na geração de emprego e no combate à miséria
Publicado: 18 Junho, 2021 - 18h59
Escrito por: Déborah Lima
Os servidores públicos municipais, estaduais e federais, trabalhadores da educação, saúde, assistência social e previdência tomarão as ruas de todo o Brasil para denunciar a tentativa do desgoverno Bolsonaro e de setores da Câmara de desmontar o Estado brasileiro para entregar os serviços públicos à exploração da iniciativa privada, ameaça materializada na Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 32, mais conhecida como Reforma Administrativa.
Marcado para este sábado (19), o protesto nacional dos trabalhadores das três esferas de governo contra a privatização dos serviços públicos integra a pauta das manifestações do “Fora Bolsonaro”, por vacina para todes, auxílio emergencial de R$ 600 até o fim da pandemia, em defesa do Sistema Único de Saúde (SUS), da geração de emprego e contra a miséria.
Mobilização nos locais de trabalho na véspera
Nesta sexta-feira (18), véspera do Fora Bolsonaro, entidades sindicais visitaram os locais de trabalho para mobilizar as bases nos estados e nos municípios no sentido de garantir a maior adesão possível aos protestos do #19J, observando sempre os protocolos de segurança sanitária.
Além de denunciar os prejuízos da Reforma Administrativa para o Brasil e o povo brasileiro, os trabalhadores do serviço público exigirão o impeachment do presidente Jair Bolsonaro pelo crime de genocídio, fartamente comprovado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado que apura as ações e omissões do desgoverno federal na condução da pandemia, que já matou quase meio milhão de pessoas no Brasil.
Impeachment para estancar o plano de morte
“Não há outra forma de estancar o plano de morte traçado para o país que não passe pela deposição de Jair Bolsonaro. A permanência dele na Presidência é uma ameaça não só ao Brasil, mas a todo o planeta”, alerta a presidenta da Confetam/CUT, Jucélia Vargas.
A dirigente reforçou a convocatória aos trabalhadores e trabalhadoras do serviço público para os protestos do #19J. “Vamos às ruas avisar que os servidores públicos brasileiros não aceitarão a destruição do Estado de bem-estar social, conquistado com a Constituição de 1988, aperfeiçoado pelos governos do PT e destruído por Temer e Bolsonaro, a partir do golpe contra a presidenta Dilma e da prisão política do ex-presidente Lula”, enfatizou.