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Municipais precisam debater o financiamento do Fundeb, afirma dirigente da Confetam

Em audiência pública na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, servidores públicos municipais debateram a PEC 15/15, que torna permanente o financiamento do Fundeb, previsto para encerrar em 2020

Publicado: 05 Setembro, 2017 - 17h59

Escrito por: Déborah Lima

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"O Fundeb, depois de 2020, é um debate em que precisamos atuar", enfatizou Mazzioni

O presidente da Federação dos Servidores Públicos Municipais de Santa Catarina (Fetram/SC) e diretor da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam/CUT), Lizeu Manzzioni, participou de audiência pública sobre o futuro do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), na Assembleia Legislativa, na última quinta-feira (31). A audiência discutiu a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 15, de 2015, que torna permanente o financiamento do Fundeb, previsto para encerrar em 2020.

Manzzioni enfatizou a necessidade de o Brasil reverter o atual quadro de golpismo contra o país, o Estado nacional, os direitos sociais e os trabalhadores para retomar uma perspectiva de avanços no Fundeb, após 2020. "Na direção de destruição da soberania e do Estado nacional em que o Brasil está, pela atuação da maioria dos deputados e senadores, não haverá Fundeb que salve a educação básica", assinalou o dirigente.

Ele afirmou que o financiamento do Fundeb, após 2020, é um debate importante em que os servidores públicos municipais precisam atuar. "Esse debate poderá redefinir, além do financiamento da educação básica, questões importantes do federalismo brasileiro. Mas só a luta contra as políticas reacionárias desse governo e do Congresso golpista poderá colocar o Brasil em condições de sonhar com um futuro melhor", concluiu.