Confetam lança guia para pautar campanha contra assédio

Na noite da última quarta-feira (06/03), a Confetam/Conatram realizou o evento virtual: Roda de Conversa "Pelo Fim da Violência Política de Gênero: Direitos Humanos para Todas as Mulheres", juntamente com o lançamento do Guia sobre como pautar a Campanha "O Serviço é Público, Meu Corpo Não!".

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O encontro, realizado por meio da plataforma Zoom, contou com a participação das secretárias da Confetam/Conatram, Luba Melo e Ozaneide de Paulo, além da secretária Nacional de Autonomia Econômica e Políticas de Cuidado do Ministério das Mulheres, Rosane Silva.

A presidenta da Confetam/Conatram, Jucelia Vargas, deu início ao evento apresentando o guia para as participantes. A campanha tem como principal objetivo combater o assédio sexual no serviço público municipal, visando ampliar os direitos e combater as violências no local de trabalho, especialmente direcionadas às mulheres.

"A ação reconhece que fatores socioculturais, como o machismo e o sexismo, colocam em risco a integridade física e emocional das mulheres. O aumento significativo da presença feminina no serviço público tem sido acompanhado pelo crescimento dos casos de assédio sexual", destacou Jucélia Vargas.

O guia apresentado durante o evento fornece um passo a passo para uma campanha bem-sucedida em qualquer localidade, destacando a importância do engajamento conjunto para promover a igualdade e corrigir injustiças.

Para Rosane Silva, “estamos em um processo de reconstrução de todas as políticas públicas do nosso país. O desmonte na área das mulheres ocorreu pela ausência total do estado no passado. Ao mesmo tempo em que estamos reconstruindo, estamos nos propondo a novos desafios. O debate do cuidado com as mulheres também no serviço público não é novo, mas passa por desafios diários. O tema é central para a nossa gestão".

O evento marcou um importante passo na luta contra a violência de gênero no serviço público, demonstrando o compromisso das entidades envolvidas em promover ambientes de trabalho seguros e respeitosos para todas as trabalhadoras.

"Queremos que cada mulher, cada dirigente sindical, cada pessoa, se sinta parte deste trabalho e esteja conosco nessa jornada para a construção de um mundo mais fraterno, com igualdade de direitos, sem violência, abusos e assédios”, finalizou Jucélia.