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Executiva da Confetam discute mobilização dos municipais para Encontro Nacional do Setor Público

Diretoria da entidade se reúne logo mais às 18h30 para traçar ações preparatórias da categoria ao Encontro. Assessor do Diap, Neuriberg Dias analisará a atual conjuntura para o combate à PEC 32

Publicado: 16 Julho, 2021 - 17h16

Escrito por: Déborah Lima

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A Diretoria Executiva da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam/CUT) se reúne virtualmente, logo mais às 18h30, para discutir a atual conjuntura e planejar a participação dos servidores públicos municipais brasileiros no Encontro Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Setor Público, que organizará a luta nacional para barrar a Reforma Administrativa (PEC 32) na Câmara dos Deputados.

A reunião contará com a participação de Neuriberg Dias, analista político e assessor legislativo do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), que abordará a atual conjuntura política e a organização do Ramos dos Servidores Municipais CUTistas no combate à PEC 32. 

“Nossa reunião de hoje à noite é uma das ações preparatórias dos municipais para o Encontro Nacional dos Trabalhadores do Setor Público. Orientamos as federações e sindicatos a fazerem o mesmo: pautarem nas reuniões da diretoria a participação da categoria no Encontro e a implementação nos municípios de ações de combate à PEC 32”, convoca a presidenta da Confetam/CUT, Jucélia Vargas.

A presidenta representará os servidores públicos municipais, estaduais e federais na live de mobilização para o Encontro Nacional do Setor Público realizada logo mais às 19 horas pelo Fórum das Centrais Sindicais, fóruns, frentes e movimentos. Marcado para os dias 29 e 30, O Encontro discutirá uma estratégia conjunta dos servidores das três esferas de governo e dos três Poder da República para derrotar a Reforma Administrativa na Câmara dos Deputados.

Enviada ao Congresso Nacional pelo desgoverno Bolsonaro, a PEC 32 destrói o Estado de bem-estar-social para entregar os serviços públicos à exploração de empresas privadas que passarão a cobrar por esses serviços, hoje oferecidos gratuitamente à população. A Reforma Administrativa do ministro-banqueiro Paulo Guedes acaba com a estabilidade dos servidores e com o concurso como forma de seleção, escancarando as portas do serviço público ao compadrio e à corrupção.