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Atividades contra o golpe serão intensificadas dos dias 15 a 17 de abril

Na sexta (15), os atos serão realizados nos estados. No sábado (16) e no domingo (17), os trabalhadores foram convocados à Brasília para participar da Jornada Nacional de Mobilização contra o Golpe.

Publicado: 12 Abril, 2016 - 17h55

Escrito por: Confetam/CUT

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Os próximos dias serão decisivos para o desfecho da luta travada pelos brasileiros em defesa da democracia e contra o golpe disfarçado de impeachment. Até agora, a população, representada pelos movimentos sociais, populares, sindicais e de artistas, demonstrou uma grande capacidade de mobilização, organizando grandes manifestações para barrar os golpistas nas ruas.

Para fortalecer a luta nesta reta final, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), em parceria com a Frente Brasil Popular, aprovaram uma agenda de atividades, na qual estão definidas uma série de ações a serem desenvolvidas em 15, 16 e 17 de abril, dias previstos para a discussão e votação do impeachment no Plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília.

Estas ações terão importância fundamental na defesa da democracia, já que somente a pressão popular definirá a posição dos parlamentares, particularmente os indecisos, no momento da votação do golpe branco.

Atividades em Brasília

Para a próxima sexta-feira (15), a Jornada Nacional de Mobilização contra o Golpe prevê o acompanhamento do início da discussão do impeachment, no Plenário da Câmara. Neste dia, os trabalhadores realizarão manifestações de rua, paralisações e assembleias nos locais de trabalho, entre outras ações de impacto, definidas nos estados, conjuntamente com os movimentos que estão nas ruas.

No sábado (16), está agendada a Vigília pela Democracia, em Brasília, e no domingo (17), dia previsto para a votação final, haverá uma concentração nacional na Capital Federal. A orientação é que os estados enviem delegações para participar dos atos no dia 17 de abril, esforçando-se para enviar maior número de pessoas possível.

Mobilização nos estados

Nos estados serão organizadas concentrações em locais públicos, reunindo milhares de pessoas para o acompanhamento da votação. Essa ação deverá ser igualmente realizada em conjunto com os movimentos que estão na luta contra o golpe.

Para a presidente da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Muncipal (Confetam/CUT), Vilani Oliveira, a derrubada do impeachment depende diretamente do engajamento dos trabalhadores, estudantes e aposentados.

“Mais do que de deputados e senadores, barrar o impeachment, evitar o golpe e manter a estabilidade da democracia brasileira dependerá de cada um de nós, do nosso engajamento e envolvimento nas manifestações de rua. Portanto, convocamos os servidores municipais a ajudarem a escrever essa página da história do Brasil”, conclamou.

Com informações da CUT Brasil