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Atenção servidores municipais: Passagem aérea a R$ 200 começa a ser vendida em agosto

As passagens mais baratas serão vendidas com prioridade para aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), servidores públicos e estudantes.

Publicado: 30 Junho, 2023 - 10h36

Escrito por: Thiago Marinho

Divulgação
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A democratização do transporte aéreo brasileiro com o acesso de mais pessoas, hoje impedidas de voar em função dos preços das passagens, começa a tomar corpo no governo Lula (PT), a partir do mês de agosto deste ano quando passarão a ser vendidos bilhetes no valor de R$ 200 para cada trecho.

As passagens mais baratas serão vendidas com prioridade para aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), servidores públicos, estudantes e quem tenha renda de no máximo R$ 6.800. A estimativa do governo federal é que sejam beneficiadas pelo programa de 14 milhões a 15 milhões de pessoas.

O ministro dos Portos e Aeroportos, Márcio Franca deu detalhes de como funcionará o “Voa Brasil” em entrevista ao programa ‘Voz do Brasil”, na noite de terça-feira (27). Segundo ele, o programa é uma resposta a um pedido do presidente Lula, que pediu trazer ao país empresas aéreas low cost (baixo custo, em inglês).

"O presidente Lula me pediu para trazer para cá para o Brasil o que a gente chama de low cost, que são empresas que voam mais barato, e nós estamos trazendo. Elas vão chegar ainda neste ano aqui no Brasil”, disse.

Como vai funcionar

- Cada passageiro terá direito a quatro viagens ao ano

- Cada trecho custará R$ 200

- A passagem será comprada por meio de um aplicativo

- O valor poderá ser parcelado em até 12 vezes

"Nós vamos criar um mecanismo novo, que é um aplicativo, que você vai digitar o seu CPF e se você não voou nos últimos 12 meses, você escreve lá: 'eu quero ir de Brasília a Manaus', aí vai te dar todas as opções, que é sempre por um único valor de R$ 200; R$ 200 de ida e R$ 200 de volta.", explicou França.

O programa visa vender os assentos vagos de voos que não consegue ocupar toda a aeronave, gerando uma demanda ociosa de oferta. Nos meses de março a novembro, estima-se que aproximadamente 21% dos assentos não são ocupados, informou o ministro.