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Mesa de negociação coletiva

Publicado: 21 Outubro, 2013 - 00h00

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A oficina sobre negociação coletiva, realizada durante o I Congresso Extraordinário da FEMERGS, uma das atividades da manhã do dia 19, levantou as dificuldades dos servidores públicos para garantir as conquistas salariais sem a regulamentação da coletiva no serviço público (Convenção 151 da OIT). Os oficineiros foram Loricardo de Oliveira, secretário de Política Sindical da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM/CUT), e Enedina Soares da Silva, presidente da Federação dos Trabalhadores(as) no Serviço Público Municipal do Estado do Ceará (FETAMCE).
Loricardo de Oliveira chamou a atenção para a atuação dos sindicatos, federações e confederações na busca de conquistas que representem avanços para todos os trabalhadores. “É importante para dar foça às categorias de trabalhadores, trabalhar com as individualidades, mas de forma coletiva”, destacou. O secretário da CNM/CUT chamou atenção para as diferenças entre acordo coletivo de trabalho, que é um ato jurídico celebrado entre uma entidade sindical laboral e uma ou mais empresas, no qual se estabelecem regras na relação trabalhista existente entre ambas as partes. Já a convenção coletiva de trabalho, vale para toda a categoria representada.
LUTA UNIFICADA
A presidente da FETAMCE falou da experiência vivida pelos municípários do Ceará e da incidência da Federação, para auxiliar até mesmo os sindicatos que não são filiados. “Os municipários de muitas cidades do Ceará têm dificuldades para iniciar o diálogo com os gestores. Para sermos recebidos, precisamos fazer paralisações e greves. A Convenção 151 é a nossa esperança para garantir a negociação coletiva”, destacou Enedina Soares da Silva.
A FETAMCE também atua intensamente na defesa da regulamentação da negociação coletiva no serviço público. Entre as experiências que apresentou, está a Campanha Salarial Unificada entre os municípios do Ceará, que inspirou a ação hoje desenvolvida pela Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam) em todo o país. Outra iniciativa de Federação do Ceará é a instalação de uma subseção do Dieese na sede da Federação. “É uma importante ferramenta para subsidiar a formação dos dirigentes sindicais, em especial na negociação salarial. Precisamos de conhecimento técnico, habilidade de negociação e muita força pela base”, destacou Enedina Silva.
Fonte: FEMERGS